Cheguei a mais uma “maioridade”, dessa vez profissionalmente falando... Há 18 anos, agosto foi o mês em que entrei pela primeira vez em uma sala de aula como professora! Não me lembro o que eu senti... Se emoção, medo, ansiedade ou tudo isso junto... A única coisa que me lembro era da CERTEZA! Eu sempre soube que a sala de aula era o meu lugar... Ainda criança, anunciava aos quatro ventos que seria professora; Não queria necessariamente fazer uma licenciatura, mas quando eu pensava em qualquer outra área do conhecimento, junto vinha o pensamento de que eu poderia dar aula... E assim veio o Ensino Médio, na época podíamos optar pelo Médio Profissionalizante ou o Médio Científico (preparava para o vestibular), não pensei duas vezes... Fiz o processo seletivo para entrar em uma escola de Magistério – que era referência na cidade e me inscrevi em um cursinho pré-vestibular para poder ao mesmo tempo – no fim de três anos – entrar no Ensino Superior e na profissão desejada por toda uma vida! Deu certo... E aqui estou... 18 anos de caminhada e de um eterno aprender e reaprender... construir, desconstruir e reconstruir... cair e levantar-se! Mas com uma certeza que ainda habita em mim – nasci pra isso – ensinar e aprender é a minha vida é a minha escolha! #Disciplinapositiva #Disciplinapositivaemsaladeaula #gestaodasemocoes #estudantes #professor #professora #educadores #aomestrecomcarinho #saladeaula #escola #educação #educaçãopositiva #paisajudampais #temqueestudar #famíliaunidacresceunida #maisamor #naobataeduque #familiaapoiafamilia #educacaoparental #parentalidadepositiva #maternidade #paternidade
Além da conversa
Método fônico - Alfabetização - Disciplina Positiva - Educação
quinta-feira, 29 de agosto de 2019
Enfim a maioridade profissional!
*Como educadora...
Apaixonada pelo ensino e pelas mais variadas formas de comunicação, amante da leitura, da escrita, da linguagem, da fala, da Psicologia Positiva, da Disciplina positiva, completamente deslumbrada por aprender e ensinar!
*Como Nayara...
Apaixonada pela minha família, mãe do Miguel,esposa dedicada, amiga preocupada, admiradora da minha querida mãe e acima de tudo ADORADORA do PAI!
Como Pessoa...
Muito interessada no desenvolvimento dos seres humanos, entusiasta de comunicação não-violenta, completamente crente na capacidade dos seres humanos, uma Nayara que tem um grande desejo de ser luz - de iluminar e ser iluminada!
quinta-feira, 14 de março de 2019
Cantinho do pensamento não é legal
O que você sentiria se o seu chefe ou o
seu companheiro(a) te olhasse bem nos olhos segurando os seus ombros e dissesse
“Eu não gostei do que você fez, vá agora para a sua cadeira e pense nisso, você
só vai sair de lá quando eu for te tirar e depois que você me pedir desculpas!”. Ficaria feliz pela ajuda? Aborrecido (a)? Frustrado (a)?
Imagino muitas coisas que você poderia
sentir ou não sentir ao passar por esta situação e entre as coisas que eu tenho
certeza que você não sentiria, estão os sentimentos de amor, cuidado e
carinho...
Então eu te pergunto:
Como as nossas crianças se sentem ao
serem tratadas dessa forma!? O que elas pensam sobre você, sobre si mesmas e
sobre quais decisões tomarão futuramente a caminho do cantinho do pensamento?
Pois eh, eu não sei! E provavelmente
você também não... porque quando mandamos as crianças para o cantinho do
pensamento além de não estarmos lidando com o problema e com todas as emoções e dúvidas, ainda estamos mandando que ela pense em algo sozinha e que muito provavelmente
ela nem queira pensar!
Não podemos controlar o que as crianças
pensam e ali no cantinho em que deveriam refletir sobre o próprio comportamento,
talvez estejam pensando sobre o seu comportamento e enquanto umas estão cheias
de mágoa e raiva, outras estão pensando em vingança e em como não serem pegas
da próxima vez e ainda há aquelas que pensam em como são “más” ou “não aprendem
nada” ou que “nunca serão boas o suficiente”.
Se esta
leitura fez sentido para você, então você está convidado a aprender e a ensinar
ao seu filho e/ou alunos sobre a importância da “ PAUSA POSITIVA” e quem sabe, criar junto com
eles ou elas “O CANTINHO DA CALMA” ou qualquer outro nome que vocês queiram
dar...
O que você precisa saber sobre o espaço para dar
uma “PAUSA POSITIVA” \o/
·
Antes de usar o “cantinho
da calma”, converse sobre a utilidade do espaço e ensine às crianças sobre o
valor de se acalmar e como é importante que todos se sintam mais calmos antes
da resolução de conflitos;
·
Ensine às crianças que
quando se sentirem melhor, devem procurar a solução para o problema. Neste momento,
a criança deve procurar o adulto (pais, responsáveis ou professores) e
conversar sobre o que aconteceu, nem sempre será necessário falar sobre o assunto,
às vezes só a pausa já é suficiente para resolver o problema de comportamento;
·
Se for preciso conversar
após a pausa, tente usar perguntas que estimulem a curiosidade, ajudando a
criança a explorar as consequência das suas escolhas e focar em soluções;
·
Você precisa ser o espelho
da criança nesse momento e por isso também deverá fazer pausas positivas quando
precisar!
·
Os adultos e as crianças
podem ter lugares diferentes para o momento da “pausa positiva”;
·
Deixe claro que o “tempo
positivo” não tem a intenção de punir ou causar sofrimento;
·
Quando você perceber que a sua criança precisa de uma pausa, você pode
perguntar a ela, respeitosamente, “Te ajudaria ir para o ‘seu lugar feliz?”;
caso ela não queira você pode oferecer-se para ir junto “Você gostaria que eu
fosse com você”? (se você não estiver
irritado também, não há problema, neste momento o foco é fazê-la se sentir
melhor, para que vocês possam conversar e ela aja melhor de uma próxima vez),
caso a resposta ainda seja negativa, você pode dizer: “Tudo bem, então eu vou”
e vá mesmo, mostre pelo exemplo que dar um tempo não é ruim!
·
Crie o espaço, junto com as crianças, escolham o tema, decorem, decidam
quais brinquedos irão para este lugar especial.
·
Ofereça sugestões de coisas que possam ser feitas: ler, brincar, descansar, ouvir música, colorir,
desenhar...
·
Deixe que as crianças deem um nome para o espaço, caso elas queiram - por exemplo se a decoração for de animais de
fazenda, o nome pode ser “Fazenda do (a)...” Jane Nelsen, fala sobre uma professora
que fez uma vovó de tecido bem fofa e quando era preciso, perguntava aos alunos “Te
ajudaria ir sentar no colo da vovó por uns minutinhos?”. O cantinho também pode
ser um balanço no quintal, um puff bem
grande para se aninhar... O importante é a criança escolher um lugar e objetos ou
atividades que a façam ficar bem, e fique lá até que esteja pronta para
ser respeitosa e ou dialogar.
Importante 1: Se a criança não tem idade suficiente para
ajudar a planejar esse cantinho, então também não tem idade suficiente para
usá-lo.
Importante 2: Alguns adultos questionam esse “cantinho
divertido” por achar que ele seria uma recompensa pelo mau comportamento, eles ainda
acreditam que as crianças devem “pagar pelo que fizeram” sendo punidas e ainda
não entenderam que “as crianças agem melhor quando se sentem melhor.”
Depois que vocês criarem o seu cantinho, conta pra mim, vou amar saber...
Vou ficando por aqui... Desejo uma excelente
harmonia para a sua família e o bem-estar de todos os seus, hoje e sempre!
Por Nayara Ramos
*baseado nos
princípios de Disciplina Positiva de Jane Nelsen.
*Como educadora...
Apaixonada pelo ensino e pelas mais variadas formas de comunicação, amante da leitura, da escrita, da linguagem, da fala, da Psicologia Positiva, da Disciplina positiva, completamente deslumbrada por aprender e ensinar!
*Como Nayara...
Apaixonada pela minha família, mãe do Miguel,esposa dedicada, amiga preocupada, admiradora da minha querida mãe e acima de tudo ADORADORA do PAI!
Como Pessoa...
Muito interessada no desenvolvimento dos seres humanos, entusiasta de comunicação não-violenta, completamente crente na capacidade dos seres humanos, uma Nayara que tem um grande desejo de ser luz - de iluminar e ser iluminada!
Com quem as crianças aprendem comportamento respeitoso?
O foco da disciplina tradicional, tanto
na maioria das famílias quanto nas escolas, mantem o foco no que a criança deve
ou não fazer, neste modelo as crianças são receptores passivos das mensagens
que os adultos enviam a elas.
Para nós que usamos a disciplina firme
e gentil está muito claro que são os adultos que devem ensinar as habilidades sociais
e de vida para as crianças. Essa observação embora pareça óbvia, de vez em
quando precisa ser lembrada àqueles que não dedicam tempo à educação de suas
crianças, mas ficam visivelmente alterados quando as crianças “comportam-se
mal.” O que nos leva à pergunta: Com quem as crianças aprenderão bons
comportamentos senão com os próprios pais e/ou adultos que as cercam?
Na Disciplina Positiva às crianças são
participantes ativas, pois os adultos as orientam sobre as emoções e os
comportamentos, levando-as a refletir sobre cada situação e se dispõe a achar
soluções para os problemas que surgem junto com elas. Desse modo, elas se
descobrem capazes de fazer escolhas (e as fazem muito bem) e adotam
comportamentos respeitosos por vontade própria, porque além de fazer sentido
pra elas ainda são ensinadas, pelo exemplo, como é bom ser tratado com
gentileza e respeito.
Para isso o nosso desafio é:
1- Esquecer essa ideia de que a criança
precisa “pagar” pelo que fez – Não, não precisamos fazer as crianças sofrerem
para que elas aprendam a diferenciar o certo do errado.
2- Esquecer o passado e focar no
presente – Mantenha o foco no presente, no futuro – “Ok, isso aconteceu e não foi muito legal, o
que devemos fazer para que não se repita?”
Você estará ensinando uma habilidade de
vida e dando uma oportunidade para que as crianças se desenvolvam sempre que as
soluções forem:
Relacionadas
Respeitosas
Razoáveis
Úteis*
Os três R e um U para
focar em soluções*- Jane Nelsen
Jane Nelsen afirmava que os adultos são
responsáveis pela maioria dos erros que as crianças cometem, “Muitos erros acontecem porque não nos dedicamos
a ensinar e encorajar. Nós frequentemente provocamos revolta em vez de inspirar
melhora.”
Em caso de dúvida sobre a
utilidade do que você vai fazer ou falar para a sua criança, você sempre pode
se perguntar: está relacionado a
esta situação (esqueça o passado)? É respeitoso?
é razoável? É útil? Se a sua resposta for NÃO para qualquer
uma das alternativas, pense em outra estratégia!
Acredito que cada abraço dado, cada palavra de carinho e sabedoria que você transmitir ao seu filho ou filha estará mudando o mundo para melhor!
Por Nayara Ramos, baseado na obra Disciplina Positiva de Jane Nelsen
*Como educadora...
Apaixonada pelo ensino e pelas mais variadas formas de comunicação, amante da leitura, da escrita, da linguagem, da fala, da Psicologia Positiva, da Disciplina positiva, completamente deslumbrada por aprender e ensinar!
*Como Nayara...
Apaixonada pela minha família, mãe do Miguel,esposa dedicada, amiga preocupada, admiradora da minha querida mãe e acima de tudo ADORADORA do PAI!
Como Pessoa...
Muito interessada no desenvolvimento dos seres humanos, entusiasta de comunicação não-violenta, completamente crente na capacidade dos seres humanos, uma Nayara que tem um grande desejo de ser luz - de iluminar e ser iluminada!
Há uma tragédia silenciosa em nossas casas *
Por: Victoria Prooday
Terapeuta Ocupacional
Fonte:www.yourot.com
* Traduzido do original: The silent tragedy affecting today’s children.
Há
uma tragédia silenciosa que está se desenvolvendo hoje em nossas casas
e diz respeito às
nossas joias mais preciosas: nossos filhos. Nossos filhos estão em um estado
emocional devastador! Nos últimos
15 anos, os pesquisadores nos deram estatísticas
cada vez mais alarmantes sobre um aumento agudo e constante da doença mental da infância que agora está atingindo proporções epidêmicas.
📉
As estatísticas:
·
1 em cada 5 crianças tem problemas de saúde
mental;
·
um aumento de 43% no TDAH foi observado;
·
um aumento de 37% na depressão adolescente
foi observado;
·
um aumento de 200% na taxa de suicídio foi
observado em crianças de 10 a 14 anos.
O
que está acontecendo e o que estamos fazendo de errado?
As crianças de hoje estão sendo estimuladas e
superdimensionadas com objetos materiais, mas são privadas dos conceitos
básicos de uma infância saudável, tais como:
·
Pais emocionalmente disponíveis;
·
Limites
claramente definidos;
·
Responsabilidades;
·
Nutrição equilibrada e sono adequado;
·
Movimento
em geral, mas especialmente ao ar livre;
·
Jogo
criativo, interação social, oportunidades de jogo não estruturadas e espaços
para o tédio.
EM CONTRASTE, nos últimos anos as crianças foram
preenchidas com:
·
Pais digitalmente distraídos;
·
Pais indulgentes e permissivos que deixam
as crianças “governarem o mundo” e sem quem estabeleça as regras;
·
Um sentido de direito, de obter tudo sem
merecê-lo ou ser responsável por obtê-lo;
·
Sono
inadequado e nutrição desequilibrada;
·
Um
estilo de vida sedentário;
·
Estimulação sem fim, armas tecnológicas,
gratificação instantânea e ausência de momentos chatos.
⁉O QUE FAZER?
Se queremos que nossos filhos sejam indivíduos felizes
e saudáveis, temos que acordar e voltar ao básico. Ainda é possível! Muitas
famílias veem melhorias imediatas após semanas de implementar as seguintes
recomendações:
✔Defina
limites e lembre-se de que você é o capitão do navio. Seus filhos se sentirão
mais seguros sabendo que você está no controle do leme.
✔
Oferecer às crianças um estilo de vida equilibrado, cheio do que elas PRECISAM,
não apenas o que QUEREM. Não tenha medo de dizer “não” aos seus filhos se o que
eles querem não é o que eles precisam.
✔
Fornecer alimentos nutritivos e limitar a comida lixo.
✔Passe
pelo menos uma hora por dia ao ar livre fazendo atividades como: ciclismo,
caminhadas, pesca, observação de aves/insetos.
✔Desfrute
de um jantar familiar diário sem smartphones ou tecnologia para distraí-lo.
✔
Jogue jogos de tabuleiro como uma família ou, se as crianças são muito jovens
para os jogos de tabuleiro, deixe-se guiar pelos seus interesses e permita que
sejam eles que mandem no jogo.
✔Envolva
seus filhos em trabalhos de casa ou tarefas de acordo com sua idade (dobrar a
roupa, arrumar brinquedos, dependurar roupas, colocar a mesa, alimentação do
cachorro etc.).
✔Implementar
uma rotina de sono consistente para garantir que seu filho durma o suficiente.
Os horários serão ainda mais importantes para crianças em idade escolar.
✔
Ensinar responsabilidade e independência.
✔Não os proteja excessivamente contra
qualquer frustração ou erro. Errar os ajudará a desenvolver a resiliência e
aprender a superar os desafios da vida.
✔Não
carregue a mochila dos seus filhos, não lhes leve a tarefa que esqueceram, não
descasque as bananas ou descasque as laranjas se puderem fazê-lo por conta
própria (4-5 anos). Em vez de dar-lhes o peixe, ensine-os a pescar.
✔Fornecer
oportunidades para o “tédio”, uma vez que o tédio é o momento em que a
criatividade desperta. Não se sinta responsável por sempre manter as crianças
entretidas.
✔Não
use a tecnologia como uma cura para o tédio ou ofereça-a no primeiro segundo de
inatividade.
✔Evite
usar tecnologia durante as refeições, em carros, restaurantes, shopping
centers. Use esses momentos como oportunidades para socializar e treinar
cérebros para saber como funcionar quando no modo “tédio”.
✔
Ajude-os a criar uma “garrafa de tédio” com ideias de atividade para quando
estão entediadas.
✔Estar
emocionalmente disponível para se conectar com crianças e ensinar-lhes
autorregulação e habilidades sociais.
✔Desligue
os telefones à
noite quando as crianças
têm que ir para a cama para evitar a
distração digital.
✔Torne-se
um regulador ou treinador emocional de seus filhos. Ensine-os a reconhecer e
gerenciar suas próprias frustrações e raiva.
✔Ensine-os
a dizer “olá”, a se revezar, a compartilhar sem se esgotar de nada, a agradecer
e agradecer, reconhecer o erro e pedir desculpas (não forçar), ser um modelo de
todos esses valores.
✔Conecte-se
emocionalmente – sorria, abrace, beije, faça cócegas, leia, dance, pule,
brinque ou rasteje com elas.
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*Como educadora...
Apaixonada pelo ensino e pelas mais variadas formas de comunicação, amante da leitura, da escrita, da linguagem, da fala, da Psicologia Positiva, da Disciplina positiva, completamente deslumbrada por aprender e ensinar!
*Como Nayara...
Apaixonada pela minha família, mãe do Miguel,esposa dedicada, amiga preocupada, admiradora da minha querida mãe e acima de tudo ADORADORA do PAI!
Como Pessoa...
Muito interessada no desenvolvimento dos seres humanos, entusiasta de comunicação não-violenta, completamente crente na capacidade dos seres humanos, uma Nayara que tem um grande desejo de ser luz - de iluminar e ser iluminada!
quinta-feira, 7 de março de 2019
A Família e a Educação Emocional - TRÊS DICAS FUNDAMENTAIS PARA A PREPARAÇÃO EMOCIONAL DO SEU FILHO OU FILHA
Uma breve introdução...
Dizer a uma criança como ela deve se sentir só a faz desconfiar do que ela sente, o que a deixa insegura e a faz perder a autoestima. Por exemplo, se você diz a ela “Você está chorando por essa bobagem!?” ela imediatamente pensa “Se isso não é tão importante assim, então estou me sentindo mal desse jeito porque sou um bobão, uma bobona mesmo.”
Quando os pais deixam de criticar e/ou menosprezar e/ou desviá-las do que as crianças sentem, elas são capazes de se abrir e a emoção por trás do comportamento fica clara, o que ajuda o pai/mãe compreender o que de fato está acontecendo... ao mesmo tempo os filhos começam a confiar mais nos pais e a vê-los como aliados, pois ficam sabendo que tem um adulto que poderá ajudá-la a deixar de sentir se mal e a encontrar (juntos) uma solução para o problema dela. Quando os pais/as mães compreendem ou pelo menos tentam compreender a experiência pela qual seus filhos estão passando, eles se sentem amparados. A capacidade de nos colocarmos no lugar do outro de sentir o que o outro sente e reagir de acordo com isso, chama-se EMPATIA!
Os pais que são preparadores emocionais ensinam aos filhos estratégias para lidar com os altos e baixos da vida, eles aproveitam os momentos em que as emoções "fervem" para ensinar importantes lições de vida às crianças, esse tipo de pai/mãe não se opõe e nem ignora às manifestações de emoções dos filhos, tais como: raiva, tristeza ou medo... eles conseguem se colocar no lugar dos filhos e sentir a sua dor. Ao vê-los irritados, tristes, angustiados, nervosos, batendo o pé... eles dizem à criança que ela tem o direito de sentir e mostra a ela que existem formas mais adequadas de expressar o que está sentindo. A empatia é a base do trabalho de Preparação Emocional.
TRÊS DICAS FUNDAMENTAIS PARA A PREPARAÇÃO EMOCIONAL DO SEU FILHO OU FILHA.
1) Perceba a emoção da criança.
🔸Muitas vezes, as crianças expressam as emoções de forma indireta, tente perceber qual é a emoção que está presente por trás do "mal comportamento", solidão, tristeza, vergonha... Pergunte o que está acontecendo e ouça de verdade, evite os julgamentos;
2) Reconheça a emoção como uma oportunidade.
🔸Alguns pais tentam ignorar os sentimentos negativos da criança esperando que eles passem sozinhos, mas não é bem assim que as emoções se resolvem, a criança pode até "esquecer" e começar a fazer outra coisa, mas os sentimentos negativos só se dissipam quando a criança pode falar sobre eles. Ajude a criança a nomear o sentimento e a verbalizar as emoções, tente compreendê-la não julgue, não precisa dá nenhuma opinião se ela não pedir... Apenas ouça, use o coração para sentir verdadeiramente o que o seu filho ou filha está sentindo!
Não diga a seu filho (a) como ele (a) deve se sentir. A sua função é ajudá-lo (a) a desenvolver um vocabulário para que ele ou ela seja capaz de expressar exatamente como se sente.
🔸Este é o momento perfeito para usar a empatia, conquistar a confiança dos filhos e ensinar-lhes boas maneiras de lidar com os sentimentos negativos.
3) Mantenha o foco na solução do problema
🔸Ao ajudar a encontrar soluções, incentive a criança a pensar por si própria e a resolver o problema, pergunte-lhe o que ela quer, ajude -a escolher as melhores opções pensando também nas consequências.
🔸 Ajude a criança a resolver seus problemas de modo que ele (a) perceba que os sentimentos e os desejos são aceitáveis, mas nem todos os comportamentos são! Combine com a sua criança como agir de modo "adequado" caso a situação venha a se repetir.
🔸Quando as crianças aprendem a regular as emoções negativas elas mesmas passam a buscar soluções para os problemas e conflitos.
O que muda quando a criança tem pais Preparadores Emocionais?
➡ Crianças que têm preparo emocional são fisicamente mais saudáveis e apresentam melhor desempenho escolar do que as que não tem. Estas crianças se relacionam melhor com os amigos, têm menos problemas de comportamento e são menos propensas à violência. Têm mais sentimentos positivos sobre si mesmas e em relação aos outros e à vida.
➡ As crianças com preparo emocional são mais flexíveis. Elas não deixam de ficar tristes, irritadas ou assustadas em circunstâncias difíceis, mas têm mais capacidade de se acalmar, sair da angústia e procurar atividades produtivas. Em resumo, são mais saudáveis e inteligentes emocionalmente.
Dizer a uma criança como ela deve se sentir só a faz desconfiar do que ela sente, o que a deixa insegura e a faz perder a autoestima. Por exemplo, se você diz a ela “Você está chorando por essa bobagem!?” ela imediatamente pensa “Se isso não é tão importante assim, então estou me sentindo mal desse jeito porque sou um bobão, uma bobona mesmo.”
Quando os pais deixam de criticar e/ou menosprezar e/ou desviá-las do que as crianças sentem, elas são capazes de se abrir e a emoção por trás do comportamento fica clara, o que ajuda o pai/mãe compreender o que de fato está acontecendo... ao mesmo tempo os filhos começam a confiar mais nos pais e a vê-los como aliados, pois ficam sabendo que tem um adulto que poderá ajudá-la a deixar de sentir se mal e a encontrar (juntos) uma solução para o problema dela. Quando os pais/as mães compreendem ou pelo menos tentam compreender a experiência pela qual seus filhos estão passando, eles se sentem amparados. A capacidade de nos colocarmos no lugar do outro de sentir o que o outro sente e reagir de acordo com isso, chama-se EMPATIA!
Os pais que são preparadores emocionais ensinam aos filhos estratégias para lidar com os altos e baixos da vida, eles aproveitam os momentos em que as emoções "fervem" para ensinar importantes lições de vida às crianças, esse tipo de pai/mãe não se opõe e nem ignora às manifestações de emoções dos filhos, tais como: raiva, tristeza ou medo... eles conseguem se colocar no lugar dos filhos e sentir a sua dor. Ao vê-los irritados, tristes, angustiados, nervosos, batendo o pé... eles dizem à criança que ela tem o direito de sentir e mostra a ela que existem formas mais adequadas de expressar o que está sentindo. A empatia é a base do trabalho de Preparação Emocional.
TRÊS DICAS FUNDAMENTAIS PARA A PREPARAÇÃO EMOCIONAL DO SEU FILHO OU FILHA.
1) Perceba a emoção da criança.
🔸Muitas vezes, as crianças expressam as emoções de forma indireta, tente perceber qual é a emoção que está presente por trás do "mal comportamento", solidão, tristeza, vergonha... Pergunte o que está acontecendo e ouça de verdade, evite os julgamentos;
2) Reconheça a emoção como uma oportunidade.
🔸Alguns pais tentam ignorar os sentimentos negativos da criança esperando que eles passem sozinhos, mas não é bem assim que as emoções se resolvem, a criança pode até "esquecer" e começar a fazer outra coisa, mas os sentimentos negativos só se dissipam quando a criança pode falar sobre eles. Ajude a criança a nomear o sentimento e a verbalizar as emoções, tente compreendê-la não julgue, não precisa dá nenhuma opinião se ela não pedir... Apenas ouça, use o coração para sentir verdadeiramente o que o seu filho ou filha está sentindo!
Não diga a seu filho (a) como ele (a) deve se sentir. A sua função é ajudá-lo (a) a desenvolver um vocabulário para que ele ou ela seja capaz de expressar exatamente como se sente.
🔸Este é o momento perfeito para usar a empatia, conquistar a confiança dos filhos e ensinar-lhes boas maneiras de lidar com os sentimentos negativos.
3) Mantenha o foco na solução do problema
🔸Ao ajudar a encontrar soluções, incentive a criança a pensar por si própria e a resolver o problema, pergunte-lhe o que ela quer, ajude -a escolher as melhores opções pensando também nas consequências.
🔸 Ajude a criança a resolver seus problemas de modo que ele (a) perceba que os sentimentos e os desejos são aceitáveis, mas nem todos os comportamentos são! Combine com a sua criança como agir de modo "adequado" caso a situação venha a se repetir.
🔸Quando as crianças aprendem a regular as emoções negativas elas mesmas passam a buscar soluções para os problemas e conflitos.
O que muda quando a criança tem pais Preparadores Emocionais?
➡ Crianças que têm preparo emocional são fisicamente mais saudáveis e apresentam melhor desempenho escolar do que as que não tem. Estas crianças se relacionam melhor com os amigos, têm menos problemas de comportamento e são menos propensas à violência. Têm mais sentimentos positivos sobre si mesmas e em relação aos outros e à vida.
➡ As crianças com preparo emocional são mais flexíveis. Elas não deixam de ficar tristes, irritadas ou assustadas em circunstâncias difíceis, mas têm mais capacidade de se acalmar, sair da angústia e procurar atividades produtivas. Em resumo, são mais saudáveis e inteligentes emocionalmente.
*Como educadora...
Apaixonada pelo ensino e pelas mais variadas formas de comunicação, amante da leitura, da escrita, da linguagem, da fala, da Psicologia Positiva, da Disciplina positiva, completamente deslumbrada por aprender e ensinar!
*Como Nayara...
Apaixonada pela minha família, mãe do Miguel,esposa dedicada, amiga preocupada, admiradora da minha querida mãe e acima de tudo ADORADORA do PAI!
Como Pessoa...
Muito interessada no desenvolvimento dos seres humanos, entusiasta de comunicação não-violenta, completamente crente na capacidade dos seres humanos, uma Nayara que tem um grande desejo de ser luz - de iluminar e ser iluminada!
A FAMÍLIA E O APRENDIZADO EMOCIONAL - OS QUATRO ESTILOS PARENTAIS – DE ACORDO COM JOHN GOTTMAN
O segredo é o modo como os pais interagem com os filhos quando as emoções se exaltam. Porque, para se educar um filho, o intelecto só não basta.
(autor desconhecido)
➡Daniel Goleman, psicólogo e autor descreve em seu livro Inteligência Emocional a sua pesquisa científica que prova que o cérebro humano é um sistema integrado que inclui elementos COGNITIVOS e EMOCIONAIS, ele também afirma que o Q.I. (Quociente de Inteligência) não é a única ferramenta para determinar a inteligência de um indivíduo e inclui o QE (Quociente Emocional) nesta equação, pois para Goleman é o Q.E quem vai direcionar a parte cognitiva. Para ele a “percepção emocional e a capacidade de lidar com os sentimentos determinam o sucesso e a felicidade da pessoa em todos os setores da vida, inclusive nas relações familiares”, o autor atesta em sua pesquisa que as emoções podem ser trabalhadas a favor ou contra o desempenho humano e que “A família é nossa primeira escola de aprendizado emocional”.
🔸A FAMÍLIA E O APRENDIZADO EMOCIONAL
Os pais preocupam se muito com a educação que vão dar aos filhos, eles desejam que além do sucesso profissional – sendo capazes de realizar conquistas a partir do seu próprio talento - os filhos também tenham sucesso pessoal – sendo suficientemente fortes para enfrentar os problemas da vida.
➡Em nossa época - o foco de toda a disciplina era o mau comportamento, daí a criação punitiva que a maioria de nós teve, para os nossos pais não se mencionava o mundo da emoção e os sentimentos que existiam por trás do que era considerado mau comportamento. Hoje, no entanto, para se educar um filho, apenas o foco no intelecto não basta é preciso também trabalhar com a emoção.
➡Inteligência Emocional para pai e mãe significa, reconhecer as emoções das crianças sem repreendê-las, desrespeitá-las ou ignorá-las e ajudar os filhos a identificar as próprias emoções e a impor o limite adequado para aquilo que se sente ao mesmo tempo em que foca em descobrir soluções para os problemas que se apresentam.
➡Os pesquisadores afirmam que as crianças emocionalmente inteligentes são, menos agressivas; mais flexíveis; mais estudiosas; mais concentradas; mais sociáveis e focadas em encontrar soluções para os problemas que a vida impõe (como traumas, perdas e/ou dificuldades).
➡Isso porque elas aprendem a manter a calma diante das situações complicadas; focar em estratégias para resolver um problema; se adaptar a diferentes situações; se concentrar quando necessário; se relacionar socialmente com as diferenças da vida humana e ser empáticas;
➡Os pais que desenvolvem inteligência emocional nos filhos são chamados de
▪“Preparadores Emocionais” por John Gottman, autor do livro “Inteligência Emocional e a arte de educar nossos filhos”, para este autor existe basicamente dois tipos de pais: os que orientam os filhos no mundo da emoção e os que não orientam.
➡Entre os pais que não orientam os filhos no mundo da emoção, John Gottman identificou três tipos:
▪1) Pais Simplistas - não dão importância, ignoram ou banalizam as emoções …
OS QUATRO ESTILOS PARENTAIS – DE ACORDO COM JOHN GOTTMAN
➡ OS PAIS SIMPLISTAS
• Não dão importância aos sentimentos da criança;
• Ignoram os sentimentos da criança;
• Querem que as emoções negativas da criança desapareçam logo;
• Costumam tentar distrair a criança para fazê-la esquecer as emoções;
• São capazes de ridicularizar ou fazer pouco das emoções da criança;
• Acham que os sentimentos da criança são irracionais e, portanto, não contam;
• Demonstram pouco interesse no que a criança está tentando comunicar;
• Podem ser incapazes de perceber as próprias emoções e as dos outros;
• Sentem-se constrangidos, assustados, ansiosos, aborrecidos, magoados ou espantados com as emoções da criança;
• Temem descontrolar-se emocionalmente;
• Dão mais importância à superação que ao significado das emoções;
• Acham que as emoções negativas são prejudiciais ou tóxicas;
• Acham que ficar pensando nas emoções negativas só vai piorar as coisas;
• Não sabem o que fazer com as emoções da criança;
• Veem as emoções da criança como uma exigência para consertar as coisas;
• Acham que as emoções negativas mostram que a criança está desajustada;
• Acham que as emoções negativas da criança depõem contra seus pais;
• Minimizam os sentimentos da criança, desmerecendo os acontecimentos que causaram a emoção;
• Não tentam resolver o problema com a criança; acham que os problemas se resolvem com o tempo.
EFEITO DESTE ESTILO SOBRE A CRIANÇA: Ela aprende que seus sentimentos são errados, impróprios, inadequados. Pode aprender que há algo intrinsecamente errado com ela por causa do que ela sente. Pode ter dificuldade em regular as próprias emoções.
➡ OS PAIS DESAPROVADORES
• Demonstram muitas das atitudes dos pais simplistas, mas de uma forma mais negativa;
• Julgam e criticam a expressão emocional da criança;
• Estão preocupados demais com a necessidade de controlar os filhos;
• Enfatizam a obediência a bons padrões de comportamento;
• Repreendem, disciplinam ou castigam a criança por manifestações de emoção, esteja a criança agindo mal ou não;
• Acham que a manifestação de emoções negativas deve ter limite de tempo;
• Acham que as emoções negativas precisam ser controladas;
• Acham que as emoções negativas refletem deficiência de caráter;
• Acham que a criança usa emoções negativas para manipular; isso provoca disputa pelo poder;
• Acham que as emoções enfraquecem as pessoas; as crianças precisam ser emocionalmente fortes para sobreviver;
• Acham que as emoções negativas são improdutivas, uma perda de tempo;
• Veem as emoções negativas (especialmente à tristeza) com um bem a ser poupado;
• Preocupam-se bastante com a obediência da criança à autoridade.
EFEITOS DESTE ESTILO SOBRE A CRIANÇA: Os mesmos que os do estilo Simplista.
➡ OS PAIS LAISSEZ-FAIRE (permissivos)
• Aceitam livremente qualquer expressão de emoção por parte da criança;
• Reconfortam a criança que esteja experimentando sentimentos negativos;
• Quase não procuram orientar o comportamento da criança;
• Não orientam a criança sobre as emoções;
• São permissivos, não impõem limites;
• Não ajudam a criança a resolver problemas;
• Não ensinam à criança métodos para solucionar problemas;
• Acham que pouco se pode fazer a respeito das emoções negativas, a não ser afastá-las;
• Acham que administrar emoções negativas é uma questão de hidráulica; basta liberar a emoção;
EFEITOS DESTE ESTILO SOBRE A CRIANÇA: Ela não aprende a regular as emoções; tem dificuldade de se concentrar, de fazer amizades, de se relacionar com outras crianças.
➡ OS PAIS PREPARADORES EMOCIONAIS
• Veem nas emoções negativas uma oportunidade de intimidade;
• São capazes de perder tempo com uma criança triste, irritada ou assustada, não se impacientam com a emoção;
• Percebem e valorizam as próprias emoções;
• Veem nas emoções negativas uma oportunidade importante para agirem como educadores;
• São sensíveis aos estados emocionais da criança, mesmo os sutis;
• Não ficam confusos nem ansiosos com a expressão de emoção da criança, sabem o que precisa ser feito;
• Respeitam as emoções da criança;
• Não ridicularizam nem fazem pouco das emoções negativas da criança;
• Não dizem como a criança deve se sentir;
• Não sentem que precisam resolver todos os problemas para a criança;
• Usam os momentos de emoção para:
• Escutar a criança;
• Demonstrar empatia com palavras tranquilizadoras e afeição;
• Ajudar a criança a nomear a emoção que ela está sentindo;
• Orientar na regulamentação das emoções;
• Impor limites e ensinar manifestações aceitáveis da emoção;
• Ensinar técnicas de solução de problemas.
EFEITOS DESTE ESTILO SOBRE A CRIANÇA: Ela aprende a confiar em seus sentimentos, regular as próprias emoções e resolver problemas. Tem autoestima elevada, facilidade de aprender e de se relacionar com as pessoas.
(autor desconhecido)
➡Daniel Goleman, psicólogo e autor descreve em seu livro Inteligência Emocional a sua pesquisa científica que prova que o cérebro humano é um sistema integrado que inclui elementos COGNITIVOS e EMOCIONAIS, ele também afirma que o Q.I. (Quociente de Inteligência) não é a única ferramenta para determinar a inteligência de um indivíduo e inclui o QE (Quociente Emocional) nesta equação, pois para Goleman é o Q.E quem vai direcionar a parte cognitiva. Para ele a “percepção emocional e a capacidade de lidar com os sentimentos determinam o sucesso e a felicidade da pessoa em todos os setores da vida, inclusive nas relações familiares”, o autor atesta em sua pesquisa que as emoções podem ser trabalhadas a favor ou contra o desempenho humano e que “A família é nossa primeira escola de aprendizado emocional”.
🔸A FAMÍLIA E O APRENDIZADO EMOCIONAL
Os pais preocupam se muito com a educação que vão dar aos filhos, eles desejam que além do sucesso profissional – sendo capazes de realizar conquistas a partir do seu próprio talento - os filhos também tenham sucesso pessoal – sendo suficientemente fortes para enfrentar os problemas da vida.
➡Em nossa época - o foco de toda a disciplina era o mau comportamento, daí a criação punitiva que a maioria de nós teve, para os nossos pais não se mencionava o mundo da emoção e os sentimentos que existiam por trás do que era considerado mau comportamento. Hoje, no entanto, para se educar um filho, apenas o foco no intelecto não basta é preciso também trabalhar com a emoção.
➡Inteligência Emocional para pai e mãe significa, reconhecer as emoções das crianças sem repreendê-las, desrespeitá-las ou ignorá-las e ajudar os filhos a identificar as próprias emoções e a impor o limite adequado para aquilo que se sente ao mesmo tempo em que foca em descobrir soluções para os problemas que se apresentam.
➡Os pesquisadores afirmam que as crianças emocionalmente inteligentes são, menos agressivas; mais flexíveis; mais estudiosas; mais concentradas; mais sociáveis e focadas em encontrar soluções para os problemas que a vida impõe (como traumas, perdas e/ou dificuldades).
➡Isso porque elas aprendem a manter a calma diante das situações complicadas; focar em estratégias para resolver um problema; se adaptar a diferentes situações; se concentrar quando necessário; se relacionar socialmente com as diferenças da vida humana e ser empáticas;
➡Os pais que desenvolvem inteligência emocional nos filhos são chamados de
▪“Preparadores Emocionais” por John Gottman, autor do livro “Inteligência Emocional e a arte de educar nossos filhos”, para este autor existe basicamente dois tipos de pais: os que orientam os filhos no mundo da emoção e os que não orientam.
➡Entre os pais que não orientam os filhos no mundo da emoção, John Gottman identificou três tipos:
▪1) Pais Simplistas - não dão importância, ignoram ou banalizam as emoções …
OS QUATRO ESTILOS PARENTAIS – DE ACORDO COM JOHN GOTTMAN
➡ OS PAIS SIMPLISTAS
• Não dão importância aos sentimentos da criança;
• Ignoram os sentimentos da criança;
• Querem que as emoções negativas da criança desapareçam logo;
• Costumam tentar distrair a criança para fazê-la esquecer as emoções;
• São capazes de ridicularizar ou fazer pouco das emoções da criança;
• Acham que os sentimentos da criança são irracionais e, portanto, não contam;
• Demonstram pouco interesse no que a criança está tentando comunicar;
• Podem ser incapazes de perceber as próprias emoções e as dos outros;
• Sentem-se constrangidos, assustados, ansiosos, aborrecidos, magoados ou espantados com as emoções da criança;
• Temem descontrolar-se emocionalmente;
• Dão mais importância à superação que ao significado das emoções;
• Acham que as emoções negativas são prejudiciais ou tóxicas;
• Acham que ficar pensando nas emoções negativas só vai piorar as coisas;
• Não sabem o que fazer com as emoções da criança;
• Veem as emoções da criança como uma exigência para consertar as coisas;
• Acham que as emoções negativas mostram que a criança está desajustada;
• Acham que as emoções negativas da criança depõem contra seus pais;
• Minimizam os sentimentos da criança, desmerecendo os acontecimentos que causaram a emoção;
• Não tentam resolver o problema com a criança; acham que os problemas se resolvem com o tempo.
EFEITO DESTE ESTILO SOBRE A CRIANÇA: Ela aprende que seus sentimentos são errados, impróprios, inadequados. Pode aprender que há algo intrinsecamente errado com ela por causa do que ela sente. Pode ter dificuldade em regular as próprias emoções.
➡ OS PAIS DESAPROVADORES
• Demonstram muitas das atitudes dos pais simplistas, mas de uma forma mais negativa;
• Julgam e criticam a expressão emocional da criança;
• Estão preocupados demais com a necessidade de controlar os filhos;
• Enfatizam a obediência a bons padrões de comportamento;
• Repreendem, disciplinam ou castigam a criança por manifestações de emoção, esteja a criança agindo mal ou não;
• Acham que a manifestação de emoções negativas deve ter limite de tempo;
• Acham que as emoções negativas precisam ser controladas;
• Acham que as emoções negativas refletem deficiência de caráter;
• Acham que a criança usa emoções negativas para manipular; isso provoca disputa pelo poder;
• Acham que as emoções enfraquecem as pessoas; as crianças precisam ser emocionalmente fortes para sobreviver;
• Acham que as emoções negativas são improdutivas, uma perda de tempo;
• Veem as emoções negativas (especialmente à tristeza) com um bem a ser poupado;
• Preocupam-se bastante com a obediência da criança à autoridade.
EFEITOS DESTE ESTILO SOBRE A CRIANÇA: Os mesmos que os do estilo Simplista.
➡ OS PAIS LAISSEZ-FAIRE (permissivos)
• Aceitam livremente qualquer expressão de emoção por parte da criança;
• Reconfortam a criança que esteja experimentando sentimentos negativos;
• Quase não procuram orientar o comportamento da criança;
• Não orientam a criança sobre as emoções;
• São permissivos, não impõem limites;
• Não ajudam a criança a resolver problemas;
• Não ensinam à criança métodos para solucionar problemas;
• Acham que pouco se pode fazer a respeito das emoções negativas, a não ser afastá-las;
• Acham que administrar emoções negativas é uma questão de hidráulica; basta liberar a emoção;
EFEITOS DESTE ESTILO SOBRE A CRIANÇA: Ela não aprende a regular as emoções; tem dificuldade de se concentrar, de fazer amizades, de se relacionar com outras crianças.
➡ OS PAIS PREPARADORES EMOCIONAIS
• Veem nas emoções negativas uma oportunidade de intimidade;
• São capazes de perder tempo com uma criança triste, irritada ou assustada, não se impacientam com a emoção;
• Percebem e valorizam as próprias emoções;
• Veem nas emoções negativas uma oportunidade importante para agirem como educadores;
• São sensíveis aos estados emocionais da criança, mesmo os sutis;
• Não ficam confusos nem ansiosos com a expressão de emoção da criança, sabem o que precisa ser feito;
• Respeitam as emoções da criança;
• Não ridicularizam nem fazem pouco das emoções negativas da criança;
• Não dizem como a criança deve se sentir;
• Não sentem que precisam resolver todos os problemas para a criança;
• Usam os momentos de emoção para:
• Escutar a criança;
• Demonstrar empatia com palavras tranquilizadoras e afeição;
• Ajudar a criança a nomear a emoção que ela está sentindo;
• Orientar na regulamentação das emoções;
• Impor limites e ensinar manifestações aceitáveis da emoção;
• Ensinar técnicas de solução de problemas.
EFEITOS DESTE ESTILO SOBRE A CRIANÇA: Ela aprende a confiar em seus sentimentos, regular as próprias emoções e resolver problemas. Tem autoestima elevada, facilidade de aprender e de se relacionar com as pessoas.
*Como educadora...
Apaixonada pelo ensino e pelas mais variadas formas de comunicação, amante da leitura, da escrita, da linguagem, da fala, da Psicologia Positiva, da Disciplina positiva, completamente deslumbrada por aprender e ensinar!
*Como Nayara...
Apaixonada pela minha família, mãe do Miguel,esposa dedicada, amiga preocupada, admiradora da minha querida mãe e acima de tudo ADORADORA do PAI!
Como Pessoa...
Muito interessada no desenvolvimento dos seres humanos, entusiasta de comunicação não-violenta, completamente crente na capacidade dos seres humanos, uma Nayara que tem um grande desejo de ser luz - de iluminar e ser iluminada!
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019
Respire, serás mãe/pai por toda a tua vida!
9
verdades para lembrar quando estiver estressadx com as crianças!
1.
Teus filhos fazem coisas de criança!
2.
As crianças necessitam de atenção, a
qualquer hora e em qualquer lugar! (Fique mais com as crianças e menos nas
redes sociais, brinque com ele (a), leve para passear ao ar livre, façam uma
caminhada... Crianças não precisam de passeios caros e mirabolantes... Eles só
precisam da tua companhia, ouvir a tua voz, de conversar sobre bobagem...) Se
eles não tiverem a tua atenção de forma positiva, terão fazendo coisas que te
desagradam...
3.
A pressa é dos adultos! Quanto mais
pressa você tiver, menos paciência terá... mais estressante se tornará a
tarefa a ser feita... E mais lentas as crianças ficarão...
4.
Não exijas tanto! Peça às crianças
apenas o que é adequado à idade de cada uma... Os pequenos precisam que
você abra o seu coração! Em alguns momentos estamos exigindo coisas que não
fazem nenhum sentido para eles (as)...
5.
Liberte-se dos sentimentos negativos!
Quando você está de mal humor, fica mais fácil perder a calma! Respirar e pensar em coisas boas e positivas, pode ajudar...
6.
Pratique o autocuidado – Ter um tempo
para si e para cuidar de si, mostra às nossas crianças que elas podem cuidar de
si mesmas e se amar... é um excelente exercício para desenvolver a autoestima e
ainda vai renovar as suas energias!
7.
Ame incondicionalmente. Dê as
crianças o seu amor! Independente de como você se sente, NUNCA diga a sua
pequena ou pequeno... que não gosta mais dele! “Se você fizer isso... mamãe/papai
não vai mais gostar mais de você!”.
Essa
frase detona os sentimentos da sua criança... Você é a base, toda a referência
de amor que ela tem... O primeiro amor, desse serzinho foi você! Além disso
você o está ensinando que quando você o/a desagradar, ele(a) também pode não
gostar mais de você...
Não
deixe o seu filho com essa dúvida dentro do coração! Não o magoe...
8.
Escute o choro. Se ele (a) está chorando, algo está acontecendo.
Deixar chorando, não resolve o problema... Se ele já fala, pergunte o que se
passa e ouça... Mesmo que não faça sentido... Ele vai se sentir melhor e saberá
que pode confiar em você! Se ainda não fala, abrace e digas palavras de
carinho... “eu estou aqui para você...”, “Eu te amo”, “Pode chorar, logo você
se sentirá melhor”
9.
Respire, serás mãe/pai por toda a tua
vida! Respeite as crianças, principalmente quando estiver perdido a calma!
Se necessitar de um tempo... Cale-se... Respire fundo... Diga claramente “Preciso
de um tempo para me acalmar”, quando voltar, volte controladx! Evite a todo
custo, gritos... comportamentos violentos, trocar insultos, rótulos...
Além
de você manter a calma, ainda ensina a sua criança como ela também pode se
acalmar quando precisar, em vez de fazer birra, por exemplo!
Sabe aquela frase “respire fundo e conte
até 10, quando estiver com raiva?”, ela é real! A
respiração é uma grande aliada para o equilíbrio emocional, ela pode ajudar em
situações “carregadas”... e pode, inclusive, nos ajudar a termos melhores
conversas. (...por isso devemos, também, ensinar as crianças a respirar...)
No entanto, não adianta nada contar até 10 fazendo inspirações curtas. Assim, você apenas estará alimentando o estresse no seu corpo. 😨
Atenção para a DICA: ⬇⬇⬇⬇
No entanto, não adianta nada contar até 10 fazendo inspirações curtas. Assim, você apenas estará alimentando o estresse no seu corpo. 😨
Atenção para a DICA: ⬇⬇⬇⬇
É assim que você deve respirar quando sair do controle:
Sente-se
de maneira confortável e...
INSPIRE contando até 4 (mentalmente), deixe o ar preencher o espaço da sua barriga e empurrar o seu
diafragma para baixo.
RETENHA
O AR nos pulmões enquanto conta até 7.
EXPIRE
calmamente contando até 8.
Faça
isso algumas vezes até sentir que se acalmou.
Contar faz o seu cérebro
sair da emoção e voltar para a razão! Experimente...
Por Nayara Ramos
*Como educadora...
Apaixonada pelo ensino e pelas mais variadas formas de comunicação, amante da leitura, da escrita, da linguagem, da fala, da Psicologia Positiva, da Disciplina positiva, completamente deslumbrada por aprender e ensinar!
*Como Nayara...
Apaixonada pela minha família, mãe do Miguel,esposa dedicada, amiga preocupada, admiradora da minha querida mãe e acima de tudo ADORADORA do PAI!
Como Pessoa...
Muito interessada no desenvolvimento dos seres humanos, entusiasta de comunicação não-violenta, completamente crente na capacidade dos seres humanos, uma Nayara que tem um grande desejo de ser luz - de iluminar e ser iluminada!
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